Congresso do CDS vai debater 23 moções e só 11 são sectoriais

João Condeixa defende uniões de facto e adopções por casais homossexuais.

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Congresso do CDS de 2018 Adriano Miranda

O 28.º Congresso nacional do CDS-PP, a 25 e 26 de Janeiro, em Aveiro, vai discutir 12 moções de estratégia global e mais 11 sectoriais, divulgou esta quinta-feira o partido.

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O 28.º Congresso nacional do CDS-PP, a 25 e 26 de Janeiro, em Aveiro, vai discutir 12 moções de estratégia global e mais 11 sectoriais, divulgou esta quinta-feira o partido.

Além dos cinco candidatos à liderança (Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d Ávila, Francisco Rodrigues dos Santos e Carlos Meira), há mais sete moções de estratégia global, segundo divulgou o site do partido dedicado ao congresso, seis após ter terminado o prazo para a entrega de moções.

O vereador de Lisboa e dirigente nacional João Gonçalves Pereira tem uma moção intitulada “Bases para Crescer”, Pedro Borges de Lemos, da corrente de opinião CDS XXI, apresenta “Portugal Sempre”, o eurodeputado Nuno Melo “Direita Autêntica”, José Ângelo da Costa Pinto “CDS --As Pessoas Primeiro”, Miguel Matos Chaves “O Futuro para o CDS-PP”, a Juventude Popular apresenta o texto “Um Futuro à Direita -- Desafios para Portugal” e Alves Pardal tem o texto “Agenda 2024”.

A apresentação de uma moção de estratégia não implica, segundo os regulamentos e os estatutos do partido, uma candidatura à liderança do CDS.

No entanto, um candidato à liderança é o “primeiro subscritor de uma moção global de estratégia”, lê-se no regulamento do 28º Congresso. Na prática, a votação das moções globais, que se prevê acontecer na madrugada de domingo, 26 de Janeiro, devem ditar o destino das várias candidaturas.

Já são 11 as moções sectoriais. Por exemplo, a do dirigente nacional João Condeixa defende o “respeito à diferença” e a favor das uniões de facto ou ainda das adopções por casais homossexuais.

O CDS tem o seu 28.º Congresso nacional marcado para 25 e 26 de Janeiro, na sequência dos maus resultados nas eleições legislativas de 6 de Outubro, em que passou de 18 para cinco deputados, com 4,2%.

Logo na noite eleitoral, a líder, Assunção Cristas, anunciou a sua saída do cargo. Até ao momento há cinco candidatos à sucessão de Cristas - João Almeida, deputado e porta-voz do partido, Filipe Lobo d Ávila, antigo deputado que criou o grupo crítico da ainda liderança Juntos pelo Futuro, Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM), e Carlos Meira, ex-líder da concelhia de Viana do Castelo. Por fim, o presidente da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, foi o último a anunciar a candidatura.