Há oito anos que a Be-Slim oferece um serviço de nutrição à distância
Empresa portuguesa faz acompanhamento de emagrecimento diário e personalizado.
É uma clínica de emagrecimento, com nutricionistas que adaptam o plano alimentar a cada cliente. Até aqui nada de novo. A grande diferença é que tudo é feito online, resume Isabel Mendonça, formada em Gestão, e que há oito anos, com a irmã, Leonor, criou a empresa Be-Slim.
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É uma clínica de emagrecimento, com nutricionistas que adaptam o plano alimentar a cada cliente. Até aqui nada de novo. A grande diferença é que tudo é feito online, resume Isabel Mendonça, formada em Gestão, e que há oito anos, com a irmã, Leonor, criou a empresa Be-Slim.
Era uma necessidade de mercado, os clientes terem um acompanhamento mais personalizado, acredita, que não os obrigasse a ir tantas vezes ao consultório. Por outro lado, já havia consultas online, só que estas não faziam um acompanhamento personalizado. Por isso, as sócias pensaram num serviço que respondesse a várias necessidades: uma clínica 100% online que, actualmente, tem 1500 clientes, espalhados pelo mundo.
As consultas são feitas por telefone ou videochamada. “O que é único na nossa clínica é que fazemos o acompanhamento diário personalizado”, sublinha Isabel Mendonça, referindo-se ao “diário alimentar”, uma ferramenta utilizada por muitos nutricionistas, mas que neste caso está disponível numa plataforma online, onde cada cliente regista o seu dia-a-dia alimentar e que tem uma reacção do seu nutricionista, sobre o que está a fazer bem ou mal. “É isto que não existe em clínica nenhuma no mundo”, acredita a empresária, sublinhando que os clientes têm um especialista sempre disponível, o que permite “acompanhá-los e motivá-los”.
Cozinhar e organizar a despensa
Mas não basta fazer uma dieta, é preciso mudar comportamentos, acredita Isabel Mendonça. Por isso, além das consultas, a clínica ensina a cozinhar de forma menos calórica, fornece receitas culinárias, ensina a organizar a despensa em casa e sugere alternativas para se alimentar, em família ou em grupo. “Acreditamos que comer é um prazer, toda a gente gosta de comer. Temos é que fazer as opções mais correctas, seja quando comemos em família ou quando vamos jantar fora”, destaca. E como cada pessoa tem o seu estilo de vida, também os conselhos são personalizados.
“O que fazemos é ensinar as pessoas a lidarem com a comida no seu dia-a-dia. Vão ter de saber comer de tudo, vão ter de sair e comer em família. O trabalho do nutricionista é entender o que o cliente gosta e traçar um plano alimentar caloricamente adaptado, mas adequado ao seu estilo de vida para que a pessoa se alimentar sem esforço, com prazer, que perca peso e que depois consiga mantê-lo”, explica, acrescentando que na clínica não promovem a toma de medicamentos.
A distância não é um problema para os doentes? Isabel Mendonça acredita que não. “O facto de [a consulta] ser à distância e de [o cliente] não ver a cara da nutricionista, todos os dias, faz com que se sinta mais à-vontade para falar de determinados temas”, salienta. Paralelamente, o facto de a clínica só ter mulheres a trabalhar também contribuído para a fidelização. “Constatámos que os clientes se sentem mais à-vontade para falar de temas mais íntimos com mulheres”, revela.
A maior parte das pessoas - os clientes contactam do Luxemburgo, França, Suíça, EUA, Canadá e também de vários países lusófonos - mantém o contacto depois de concluído o plano de emagrecimento, podendo continuar a ter acesso à plataforma, onde pode fazer o registo mensal do seu peso. “Se houver a variação de um quilograma, é possível corrigi-la. Se houver uma alteração maior, a nutricionista liga ao cliente. Um cliente nosso é para a toda a vida”, revela a empresária. A primeira consulta tem o valor de 140 euros, depois paga-se entre 80 a 100 euros mensais.
O grande desafio da empresa é passar a ter consultas noutros idiomas. O primeiro passo é dado já este mês, com a disponibilização do site e de consultas em inglês. Uma forma de ir ao encontro de novos clientes. “Há amigos dos nossos clientes que não falam português e que gostavam de fazer o programa connosco. Queremos ser uma empresa global”, conclui.