Dúvidas legais sobre AG polémica deixam Montepio sem liderança

Há dúvidas sobre a legalidade da iniciativa de Tomás Correia antes de sair do grupo Montepio e as decisões da assembleia geral ainda estão por formalizar em acta. Banco continua sem liderança e Banco de Portugal suspeita que associação extravasou competências.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O exercício de 2019 acabou sem que Pedro Leitão tenha sido formalmente nomeado para presidente executivo (CEO) do Banco Montepio, dado existirem dúvidas sobre a legalidade da assembleia geral (AG) extraordinária de 5 de Dezembro que o indigitou, o que explica que a acta da reunião continue por publicar. A par disto, o Banco Montepio admite que o seu accionista, a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), tenha extravasado as suas competências ao dar instruções à gestão de Carlos Tavares para convidar Paulo Pedroso para ser administrador não executivo e ao ordenar que os pelouros dos gestores se mantivessem inalterados. 

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O exercício de 2019 acabou sem que Pedro Leitão tenha sido formalmente nomeado para presidente executivo (CEO) do Banco Montepio, dado existirem dúvidas sobre a legalidade da assembleia geral (AG) extraordinária de 5 de Dezembro que o indigitou, o que explica que a acta da reunião continue por publicar. A par disto, o Banco Montepio admite que o seu accionista, a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), tenha extravasado as suas competências ao dar instruções à gestão de Carlos Tavares para convidar Paulo Pedroso para ser administrador não executivo e ao ordenar que os pelouros dos gestores se mantivessem inalterados.