O #MeToo dava um livro – aliás, dá muitos livros, filmes e séries
She Said e Catch and Kill, dos jornalistas que denunciaram Harvey Weinstein, são alguns dos livros que brilharam na temporada literária #MeToo de 2019. Esta quinta-feira, 2020 começa com Le Consentement, um episódio de pedofilia nas letras francesas. Histórias que transpiram para os ecrãs e que reflectem um processo revolucionário lentamente em curso.
“O movimento #MeToo atingiu a sua fase livro”, atestava o Washington Post já em Outubro, num artigo sobre a vaga americana de obras como She Said ou Catch and Kill, dos jornalistas que lançaram o caso Harvey Weinstein. Esta quinta-feira, é a vez de o mundo das letras em França entrar no movimento com a publicação de Le Consentement, em que a editora e escritora Vanessa Springora denuncia o seu caso com o autor Gabriel Matzneff quando ela tinha 14 anos e ele 50, apenas um dos muitos casos públicos de sexo com menores protagonizados e (d)escritos pelo pedófilo que a intelectualidade francesa nunca questionou. Dois anos depois do caso Weinstein, a produção cultural, e os livros em particular, litigam o momento #MeToo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“O movimento #MeToo atingiu a sua fase livro”, atestava o Washington Post já em Outubro, num artigo sobre a vaga americana de obras como She Said ou Catch and Kill, dos jornalistas que lançaram o caso Harvey Weinstein. Esta quinta-feira, é a vez de o mundo das letras em França entrar no movimento com a publicação de Le Consentement, em que a editora e escritora Vanessa Springora denuncia o seu caso com o autor Gabriel Matzneff quando ela tinha 14 anos e ele 50, apenas um dos muitos casos públicos de sexo com menores protagonizados e (d)escritos pelo pedófilo que a intelectualidade francesa nunca questionou. Dois anos depois do caso Weinstein, a produção cultural, e os livros em particular, litigam o momento #MeToo.