Grávidas entre os 30 e os 34 anos são as que mais decidem não abortar

Um quinto das mulheres que interrompem a gravidez em Portugal são estrangeiras e a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra quase 60% do total dos casos.

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Rui Gaudêncio

As mulheres que engravidam entre os 30 e os 34 anos são as que apresentam maior probabilidade de prosseguir com a gravidez — menos de 10% do total decide abortar. Em sentido contrário, o grupo em que é maior o risco de uma gravidez terminar por opção da mulher é o das jovens menores de 20 anos. Nesta faixa etária, 40% das grávidas opta por abortar, percentagem que se estima ascender a cerca de 56% quando se olha apenas para aquelas que têm menos de 15 anos, revela o último Relatório dos Registos das Interrupções de Gravidez, com dados provisórios de 2018, e que esta terça-feira é apresentado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

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As mulheres que engravidam entre os 30 e os 34 anos são as que apresentam maior probabilidade de prosseguir com a gravidez — menos de 10% do total decide abortar. Em sentido contrário, o grupo em que é maior o risco de uma gravidez terminar por opção da mulher é o das jovens menores de 20 anos. Nesta faixa etária, 40% das grávidas opta por abortar, percentagem que se estima ascender a cerca de 56% quando se olha apenas para aquelas que têm menos de 15 anos, revela o último Relatório dos Registos das Interrupções de Gravidez, com dados provisórios de 2018, e que esta terça-feira é apresentado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).