O colapso da União Soviética, em 1991, pôs a vida de milhões de russos, conformados há décadas com um regime imutável, de pernas para o ar em tempo recorde. No turbilhão das mudanças, alguns hábitos foram, no entanto, mantidos. Um deles foi o habitual discurso de final de ano do Presidente, um costume que foi sendo acarinhado pela população e a que Boris Ieltsine decidiu dar continuidade. Há precisamente vinte anos, porém, qualquer sensação de normalidade conferida pelo discurso foi abalada, quando o primeiro líder da Federação Russa anunciou a sua demissão imediata.
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O colapso da União Soviética, em 1991, pôs a vida de milhões de russos, conformados há décadas com um regime imutável, de pernas para o ar em tempo recorde. No turbilhão das mudanças, alguns hábitos foram, no entanto, mantidos. Um deles foi o habitual discurso de final de ano do Presidente, um costume que foi sendo acarinhado pela população e a que Boris Ieltsine decidiu dar continuidade. Há precisamente vinte anos, porém, qualquer sensação de normalidade conferida pelo discurso foi abalada, quando o primeiro líder da Federação Russa anunciou a sua demissão imediata.