“A galinha gigante não era uma avestruz, era uma galinha de tamanho impossível que nem sequer esticava muito o pescoço e já dava pela altura de uma mulher. Estava no galinheiro, comia o mesmo que comiam as outras, embora em maior quantidade, e sentia-se ali confortável sem parecer nada de extraordinário. A Rosinha passava pelo galinheiro e admirava-se com aquilo e pensava que seria um luxo manter um animal daqueles, a comer em triplo e a tropeçar nos outros bicharocos e fez logo planos de a cozer para a festa de casamento. O homem dizia: tenho apreço por ela, não serve para nada, é só pelo apreço, nunca tal se viu um bicho assim” (1)
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“A galinha gigante não era uma avestruz, era uma galinha de tamanho impossível que nem sequer esticava muito o pescoço e já dava pela altura de uma mulher. Estava no galinheiro, comia o mesmo que comiam as outras, embora em maior quantidade, e sentia-se ali confortável sem parecer nada de extraordinário. A Rosinha passava pelo galinheiro e admirava-se com aquilo e pensava que seria um luxo manter um animal daqueles, a comer em triplo e a tropeçar nos outros bicharocos e fez logo planos de a cozer para a festa de casamento. O homem dizia: tenho apreço por ela, não serve para nada, é só pelo apreço, nunca tal se viu um bicho assim” (1)