A esperança que incentiva a luta na mensagem de Ano Novo do PCP
Jerónimo de Sousa não refere directamente o Orçamento do Estado nem revela qual vai ser o sentido de voto dos comunistas.
“Na esperança que incentiva a luta podem contar com o PCP”. Assim conclui Jerónimo de Sousa a mensagem de Ano Novo dos comunistas, que será divulgada esta sexta-feira no tempo de antena do partido.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Na esperança que incentiva a luta podem contar com o PCP”. Assim conclui Jerónimo de Sousa a mensagem de Ano Novo dos comunistas, que será divulgada esta sexta-feira no tempo de antena do partido.
Durante menos de dois minutos, o secretário-geral do PCP refere-se a um “tempo contraditório de incerteza e esperança” e garante aos portugueses que “é possível uma vida melhor”.
Sem qualquer referência ao Orçamento do Estado para o próximo ano (OE 2020) e ao sentido de voto dos comunistas sobre o mesmo, Jerónimo de Sousa sintetiza num encadear de frases um balanço crítico sobre a actual situação política.
“Na política, como na vida, há opções, há escolhas”, refere, sublinhando uma linha vermelha para o PCP: “Que em nome das contas certas para com os grupos económicos se façam contas erradas com os trabalhadores e o povo português.” No que pode ser interpretado como uma referência indirecta e crítica ao OE 2020, a única da mensagem de Ano Novo.
Numa intervenção de tom mobilizador, o dirigente comunista assegura o compromisso do seu partido para a apresentação de iniciativas e soluções “tendo em vista a resolução dos problemas nacionais”. E faz votos de um Ano Novo onde prevaleça a justiça social e o progresso num Portugal soberano e de paz.
Nesta mensagem, Jerónimo classifica o valor da esperança que reivindica. “A esperança que não espera, mas que incentiva a luta”, sublinha.