Numa das melhores novelas de sempre, e em minha opinião a sátira que mais eficazmente descreve a nossa entrada na modernidade, um jovem chamado Cândido percorre o mundo acompanhado pelo seu mentor filosófico, o Professor Pangloss. Todo o tipo de desgraças lhes acontece. São recrutados à força, espancados, assaltados, apanhados por terramotos, condenados pela Inquisição Portuguesa, enforcados (e não me perguntem como sobrevivem), violados, e de novo espancados e assaltados. De cada vez que uma nova desgraça acontece, o Professor Pangloss proclama, porém, que “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”.
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Numa das melhores novelas de sempre, e em minha opinião a sátira que mais eficazmente descreve a nossa entrada na modernidade, um jovem chamado Cândido percorre o mundo acompanhado pelo seu mentor filosófico, o Professor Pangloss. Todo o tipo de desgraças lhes acontece. São recrutados à força, espancados, assaltados, apanhados por terramotos, condenados pela Inquisição Portuguesa, enforcados (e não me perguntem como sobrevivem), violados, e de novo espancados e assaltados. De cada vez que uma nova desgraça acontece, o Professor Pangloss proclama, porém, que “tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”.