Casa Lata: cultivar a paz e colher laranjas numa quinta minhota

A ampliação de uma antiga casa de lavoura, em Carrazedo, Amares, permitiu à família de José Carlos Faria Costa juntar à produção de vinho o turismo.

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Não chegou a ser possível jurar eterno amor ao nascer do sol no pomar das laranjeiras. A essa hora dormíamos ferrados, num dos quartos da Casa Lata, protegidos da névoa que, lá fora, se entretinha a criar fantasmagorias com as silhuetas das árvores, os vinhedos e a casa erguida pelos antepassados da dona Felicidade Pereira Lata, que, ao casar com Álvaro Costa, tio de José Carlos Faria da Costa, pôs este rapaz, o quinto de oito irmãos, na rota de uma vida que foi mudando ao ritmo da sua ambição. A antiga exploração agropecuária em Carrazedo, Amares, foi adaptada por ele para a viticultura a que, nos últimos anos, se acrescentou o enoturismo. E entre o vinho e os hóspedes, o futuro parece sorrir-lhes.

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Não chegou a ser possível jurar eterno amor ao nascer do sol no pomar das laranjeiras. A essa hora dormíamos ferrados, num dos quartos da Casa Lata, protegidos da névoa que, lá fora, se entretinha a criar fantasmagorias com as silhuetas das árvores, os vinhedos e a casa erguida pelos antepassados da dona Felicidade Pereira Lata, que, ao casar com Álvaro Costa, tio de José Carlos Faria da Costa, pôs este rapaz, o quinto de oito irmãos, na rota de uma vida que foi mudando ao ritmo da sua ambição. A antiga exploração agropecuária em Carrazedo, Amares, foi adaptada por ele para a viticultura a que, nos últimos anos, se acrescentou o enoturismo. E entre o vinho e os hóspedes, o futuro parece sorrir-lhes.