Economia de Meios, Agricultura e Arquitectura: do Lado do Campo e Espaço interior são três exposições actualmente patentes na 5.ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa. A curadoria geral de A Poética da Razão, o tema da Trienal, é de Éric Lapierre, também responsável por Economia de Meios. Como tende a ser habitual nas bienais ou trienais já desde o início do século, os arquitectos sentem que o mundo lhes escapa e variam entre a performance/activismo, onde não sentem culpa, e a tentativa de recuperar algum sentido sob várias formas de back to basics. A Póetica da Razão encaixa nesta última categoria e nas três exposições em questão, sai-se bem. A tese e a prova são, nos três casos, convincentes, oportunas, até belas. E falamos de tese porque as mostras têm uma componente ensaística, que faz dos respectivos catálogos-livros peças relevantes para a sua compreensão (Economia de Meios ainda aguarda lançamento). Se esta componente reflexiva é bem-vinda, e os respectivos curadores/autores estão à altura da ambição temática, a componente pública ou didáctica das exposições não é o seu forte.
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Economia de Meios, Agricultura e Arquitectura: do Lado do Campo e Espaço interior são três exposições actualmente patentes na 5.ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa. A curadoria geral de A Poética da Razão, o tema da Trienal, é de Éric Lapierre, também responsável por Economia de Meios. Como tende a ser habitual nas bienais ou trienais já desde o início do século, os arquitectos sentem que o mundo lhes escapa e variam entre a performance/activismo, onde não sentem culpa, e a tentativa de recuperar algum sentido sob várias formas de back to basics. A Póetica da Razão encaixa nesta última categoria e nas três exposições em questão, sai-se bem. A tese e a prova são, nos três casos, convincentes, oportunas, até belas. E falamos de tese porque as mostras têm uma componente ensaística, que faz dos respectivos catálogos-livros peças relevantes para a sua compreensão (Economia de Meios ainda aguarda lançamento). Se esta componente reflexiva é bem-vinda, e os respectivos curadores/autores estão à altura da ambição temática, a componente pública ou didáctica das exposições não é o seu forte.