“Somos a solução de um problema que traz outros problemas”

Tanques das três fábricas de extracção de bagaço de azeitona no Alentejo estão cheios. Mas é no processo de secagem que se geram os principais problemas ambientais.

Foto
A fábrica da Casa Alta na aldeia de Odivelas, Ferreira do Alentejo Ricardo Lopes

Na campanha de 2018/2019, o volume de azeitona recolhida atingiu as 692 mil toneladas. Após o seu tratamento nos lagares, foram obtidas 93.000 toneladas de azeite (13,4%) e cerca de 550.000 toneladas de bagaço (80%). Deste volume de produção, cerca de 440.000 toneladas de bagaço (80%) tiveram origem no Alentejo. Após o processo de tratamento efectuado ao subproduto nas três fábricas instaladas em Ferreira do Alentejo (duas) e em Alvito, extraíram-se cerca de 15.000 toneladas de gordura, a mais-valia que gera a receita para suportar a actividade. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Na campanha de 2018/2019, o volume de azeitona recolhida atingiu as 692 mil toneladas. Após o seu tratamento nos lagares, foram obtidas 93.000 toneladas de azeite (13,4%) e cerca de 550.000 toneladas de bagaço (80%). Deste volume de produção, cerca de 440.000 toneladas de bagaço (80%) tiveram origem no Alentejo. Após o processo de tratamento efectuado ao subproduto nas três fábricas instaladas em Ferreira do Alentejo (duas) e em Alvito, extraíram-se cerca de 15.000 toneladas de gordura, a mais-valia que gera a receita para suportar a actividade.