Lei dos saldos com falhas à vista no primeiro grande teste
O primeiro teste às novas regras dos saldos e promoções, durante as promoções da Black Friday, revelou alguns pontos fracos, nomeadamente na apresentação do preço mais baixo a que os produtos já foram vendidos. A ASAE abriu 57 processos de contra-ordenação e a Deco Proteste apontou falhas em três grandes cadeias comerciais.
Imagine que, nos últimos meses, andou a “namorar” uma máquina de café que custava 100 euros. Pareceu-lhe o preço alto e não comprou. Recentemente, numa mega promoção, verificou que a máquina já custava 50 euros. Admitiu que era um bom preço, mas pensou que ainda podia descer um pouco mais e voltou a adiar a compra. Entretanto, a promoção terminou, e o preço voltou aos 100 euros. Mas eis que chegou a Black Friday e pensou, entusiasmado, é agora que vou fazer a aquisição. Boa notícia, a máquina estava integrada na campanha de descontos (podia não estar), mas, má notícia, custava 75 euros. Sente-se enganado, porque o preço que lhe é apresentado como o mais baixo a que o artigo esteve à venda nos últimos 90 dias é de 100 euros, quando já o viu a 50 euros. O comerciante garante que esta a cumprir rigorosamente a lei. Em que ficamos?
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Imagine que, nos últimos meses, andou a “namorar” uma máquina de café que custava 100 euros. Pareceu-lhe o preço alto e não comprou. Recentemente, numa mega promoção, verificou que a máquina já custava 50 euros. Admitiu que era um bom preço, mas pensou que ainda podia descer um pouco mais e voltou a adiar a compra. Entretanto, a promoção terminou, e o preço voltou aos 100 euros. Mas eis que chegou a Black Friday e pensou, entusiasmado, é agora que vou fazer a aquisição. Boa notícia, a máquina estava integrada na campanha de descontos (podia não estar), mas, má notícia, custava 75 euros. Sente-se enganado, porque o preço que lhe é apresentado como o mais baixo a que o artigo esteve à venda nos últimos 90 dias é de 100 euros, quando já o viu a 50 euros. O comerciante garante que esta a cumprir rigorosamente a lei. Em que ficamos?