Centeno não vê conflito de interesses se for para o Banco de Portugal
Sobre as críticas dentro do próprio Governo ao Orçamento do Estado, Centeno lamenta “que se construam factos políticos a partir de fontes não identificadas”.
O ministro das Finanças, Mário Centeno, é “extremamente favorável à limitação do número de mandatos que os políticos exercem”, revelou a propósito de um eventual segundo mandato à frente do Eurogrupo, em entrevista ao Expresso, publicada este sábado. Sobre se a sua presença no Governo está “pendurada” por esse facto, Centeno riu-se quando questionado pelos jornalistas e disse que era hora de falar do Orçamento de Estado para 2020.
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O ministro das Finanças, Mário Centeno, é “extremamente favorável à limitação do número de mandatos que os políticos exercem”, revelou a propósito de um eventual segundo mandato à frente do Eurogrupo, em entrevista ao Expresso, publicada este sábado. Sobre se a sua presença no Governo está “pendurada” por esse facto, Centeno riu-se quando questionado pelos jornalistas e disse que era hora de falar do Orçamento de Estado para 2020.
O ministro das Finanças português estará à frente do grupo de ministros das Finanças da zona Euro até Julho de 2020. Em relação a uma eventual ida para o Banco de Portugal depois de sair do Governo, o homem que está a ser apontado ao cargo de governador daquela instituição disse que não vê “nenhum conflito de interesses”, mas rejeitou fazer mais comentários.
Centeno lamentou ainda que no período de preparação do Orçamento de Estado (OE) se tenham construído "factos políticos a partir de fontes não identificadas”, a propósito da alegada tensão no interior no elenco governativo na elaboração do documento.
Sobre a aprovação do Orçamento, o ministro das Finanças disse que o “natural” é que este seja aprovado com votos do Bloco de Esquerda, Partido Ecologista “Os Verdes” e Partido Comunista Português.
A votação final global do Orçamento de Estado está marcada para 6 de Fevereiro.