Mais de uma centena de músicos e cantores (en)cantam presépio em Aveiro

O Mercado de Santiago foi o local escolhido para a edição deste ano do espectáculo de Natal que junta várias instituições da cidade de Aveiro.

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A iniciativa já não é nova, mas a experiência das três edições anteriores não é suficiente para acalmar os nervos dos participantes e directores artísticos. Afinal de contas, sempre são 129 pessoas a cantar e a dançar, num palco insólito: o primeiro piso do Mercado de Santiago, em Aveiro. Afinados e concertados, os “artistas” levaram à cena, ao início da noite desta sexta-feira, mais uma edição do Presépio EnCantado. Uma organização da instituição de solidariedade social Florinhas do Vouga, em parceria com a Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro.

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A iniciativa já não é nova, mas a experiência das três edições anteriores não é suficiente para acalmar os nervos dos participantes e directores artísticos. Afinal de contas, sempre são 129 pessoas a cantar e a dançar, num palco insólito: o primeiro piso do Mercado de Santiago, em Aveiro. Afinados e concertados, os “artistas” levaram à cena, ao início da noite desta sexta-feira, mais uma edição do Presépio EnCantado. Uma organização da instituição de solidariedade social Florinhas do Vouga, em parceria com a Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro.

Depois de dois meses de trabalho, com ensaios regulares, o Presépio EnCantado voltou, assim, a entoar as tradições da época – a produção é toda ela cantada. O branco, “símbolo da paz e da luz”, destaca Andreia Ruela, da organização, voltou a ser o tom dominante, como já vem acontecendo desde 2016. Mudou o cenário e o palco, tanto mais por que esse é precisamente um dos propósitos desta iniciativa - “descentralizar a cultura”, vinca Andreia Ruela. Este ano, e pela primeira vez, a organização optou por um espaço fechado. Decisão acertada numa altura em que o mau tempo se faz sentir em vários pontos do país e muito particularmente na região de Aveiro.

Ignorando a intempérie, o público respondeu à chamada e fez questão de se associar, ao longo de quase uma hora, à produção que encheu o Mercado de Santiago de luz e de brilho. Mais do que a quantidade de espectadores que consegue reunir, a iniciativa vale pelo “conjunto de colectivos da cidade que estão envolvidos no evento”. Desde “os escoteiros, que colaboram na montagem do cenário, passando pelos grupos de cantares e coros que participam na produção”, são varias as colectividades que se associam às duas entidades organizadoras.