Vaticano, 2005. O Papa João Paulo II acabou de morrer e há um conclave para decidir quem será o próximo Papa. A meio das votações, o conservador alemão Joseph Ratzinger e o reformista argentino Jorge Bergoglio cruzam-se a lavar as mãos. Bergoglio assobia Dancing Queen, dos ABBA. Ratzinger pergunta-lhe, em latim, que hino está ele a assobiar. É uma cena que acontece aos cinco minutos de Dois Papas, uma produção Netflix realizada pelo brasileiro Fernando Meirelles que se estreou sexta-feira e se centra em conversas entre os dois. Contém aquela piada que, segundo diz o realizador ao Ípsilon pelo telefone, “ninguém entende”. É que a canção fala de uma rainha que procura um rei, e qualquer um podia vir a sê-lo. No caso da banda sueca, era um engate na noite; no caso do concílio, um papa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Vaticano, 2005. O Papa João Paulo II acabou de morrer e há um conclave para decidir quem será o próximo Papa. A meio das votações, o conservador alemão Joseph Ratzinger e o reformista argentino Jorge Bergoglio cruzam-se a lavar as mãos. Bergoglio assobia Dancing Queen, dos ABBA. Ratzinger pergunta-lhe, em latim, que hino está ele a assobiar. É uma cena que acontece aos cinco minutos de Dois Papas, uma produção Netflix realizada pelo brasileiro Fernando Meirelles que se estreou sexta-feira e se centra em conversas entre os dois. Contém aquela piada que, segundo diz o realizador ao Ípsilon pelo telefone, “ninguém entende”. É que a canção fala de uma rainha que procura um rei, e qualquer um podia vir a sê-lo. No caso da banda sueca, era um engate na noite; no caso do concílio, um papa.