Fantasma de ‘vigarice’ nas quotas perturba campanha do PSD
A escassos dias do fecho dos cadernos eleitorais para as directas, os sociais-democratas voltam a sobressaltar-se com o pagamento de quotas por atacado, que pode baralhar as contas, alterar correlação de forças na recta final e assegurar votos decisivos às candidaturas.
O “pagamento de 110 quotas em dois dias” na concelhia de Boticas levou esta terça-feira o director de campanha de Luís Montenegro a pedir a intervenção do conselho de jurisdição nacional do PSD, para que se pronuncie sobre este caso. Ao PÚBLICO, Pedro Alves disse estranhar que “em 48 horas tenham sido pagas 110 quotas de militantes, das quais mais de 70 não têm número de telemóvel associado”, mas salvaguarda que este caso não consubstancia “nenhuma fraude”. “Não estamos a fazer nenhuma acusação. Estamos a procurar um esclarecimento e uma clarificação e daí a intervenção do conselho de jurisdição”, explica o director de campanha.
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O “pagamento de 110 quotas em dois dias” na concelhia de Boticas levou esta terça-feira o director de campanha de Luís Montenegro a pedir a intervenção do conselho de jurisdição nacional do PSD, para que se pronuncie sobre este caso. Ao PÚBLICO, Pedro Alves disse estranhar que “em 48 horas tenham sido pagas 110 quotas de militantes, das quais mais de 70 não têm número de telemóvel associado”, mas salvaguarda que este caso não consubstancia “nenhuma fraude”. “Não estamos a fazer nenhuma acusação. Estamos a procurar um esclarecimento e uma clarificação e daí a intervenção do conselho de jurisdição”, explica o director de campanha.