António Costa: “Não creio que seja de esquerda promover défices e aumento de dívida”
António Costa explica os contornos do seu quinto orçamento como primeiro-ministro com dois argumentos: a continuidade das políticas e a conquista do controlo do défice. A chave, diz, de todas as medidas previstas para a política de salários na função pública ou o fim da suborçamentação do SNS.
O Governo sente-se particularmente bem por apresentar um orçamento que prevê, pela primeira vez na história da democracia, um excedente orçamental. As contas públicas, diz o primeiro-ministro, escapam aos contornos do debate esquerda-direita, garantem credibilidade externa e juros baixos – a equação que permite a “continuidade” das políticas iniciadas em 2016. O Governo reserva para o debate na especialidade a “melhoria” da sua proposta, mas vai avisando: “Não vejo nenhuma razão para que quem aprovou os anteriores orçamentos não aprove este.” E anuncia um novo pagamento de dívida do SNS para o início do ano no valor de 200 milhões de euros.
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O Governo sente-se particularmente bem por apresentar um orçamento que prevê, pela primeira vez na história da democracia, um excedente orçamental. As contas públicas, diz o primeiro-ministro, escapam aos contornos do debate esquerda-direita, garantem credibilidade externa e juros baixos – a equação que permite a “continuidade” das políticas iniciadas em 2016. O Governo reserva para o debate na especialidade a “melhoria” da sua proposta, mas vai avisando: “Não vejo nenhuma razão para que quem aprovou os anteriores orçamentos não aprove este.” E anuncia um novo pagamento de dívida do SNS para o início do ano no valor de 200 milhões de euros.