A chaga da Saga

Tornou-se mais soap opera do que space opera. Com A Ascensão de Skywalker a fórmula foi sugada à exaustão, desprovida de qualquer energia.

Fotogaleria

Imagine-se um filme passado durante a II Guerra Mundial em que à menção de Berlim uma personagem comentasse: “Berlim? A capital da Alemanha nazi?”; ou, à menção de Mussolini: “Mussolini? O líder da Itália fascista?”. Mutatis mutandis, e substituindo as referências históricas por nomes fictícios apatetados como Exegol ou Endor, é esta a lógica, explicativa e expositiva, da avalanche de diálogos de A Ascensão de Skywalker: sempre, mas sempre, informação supérflua, contextualização irrelevante, espécie de notas de rodapé para que o espectador não se perca no mar de personagens e relações entre personagens, planetas e impérios, avanços e recuos temporais.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Imagine-se um filme passado durante a II Guerra Mundial em que à menção de Berlim uma personagem comentasse: “Berlim? A capital da Alemanha nazi?”; ou, à menção de Mussolini: “Mussolini? O líder da Itália fascista?”. Mutatis mutandis, e substituindo as referências históricas por nomes fictícios apatetados como Exegol ou Endor, é esta a lógica, explicativa e expositiva, da avalanche de diálogos de A Ascensão de Skywalker: sempre, mas sempre, informação supérflua, contextualização irrelevante, espécie de notas de rodapé para que o espectador não se perca no mar de personagens e relações entre personagens, planetas e impérios, avanços e recuos temporais.