Costa afirma que não há nenhuma razão para esquerda não aprovar OE

António Costa assumiu esta posição sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2020 após visitar a missão da Polícia Marítima na ilha grega de Samos.

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António Costa LUSA/JULIEN WARNAND

 O primeiro-ministro afirmou nesta terça-feira que não há qualquer razão para que as forças à esquerda do PS não aprovem o orçamento, defendendo que a proposta consolida o caminho iniciado em 2016 e não apresenta qualquer retrocesso.

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 O primeiro-ministro afirmou nesta terça-feira que não há qualquer razão para que as forças à esquerda do PS não aprovem o orçamento, defendendo que a proposta consolida o caminho iniciado em 2016 e não apresenta qualquer retrocesso.

António Costa assumiu esta posição sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2020 - documento entregue na segunda-feira à noite na Assembleia da República - em declarações à agência Lusa, após visitar a missão da Polícia Marítima na ilha grega de Samos.

“Não vejo nenhuma razão para que as forças políticas que aprovaram os quatro últimos orçamentos que o Governo apresentou não aprovem este. Não há nenhum retrocesso na proposta de Orçamento para o próximo ano. Há a consolidação de todas as medidas adoptadas e há avanços no sentido positivo daquilo que tem sido a continuidade das boas políticas orçamentais iniciadas em 2016”, sustentou o primeiro-ministro.

Confrontado com as críticas, sobretudo da parte do Bloco de Esquerda, de que este ano houve pouca negociação política do Orçamento do Estado por responsabilidade do Governo, António Costa demarcou-se dessa perspectiva, embora coloque na fase de debate na especialidade o período central para o processo negocial.

“Ao longo destas semanas houve vários contactos com as forças políticas, tendo em vista a identificação de quais são as áreas mais importantes” afirmou.

Na perspectiva do primeiro-ministro, depois de apresentada a proposta para o debate na generalidade, devem prosseguir naturalmente os trabalhos parlamentares em sede de especialidade, como é normal”.

Na fase de especialidade, de acordo com o primeiro-ministro, a proposta de Orçamento do Estado “seguramente” poderá ser “melhorada, ou, pelo menos, encontradas as formas necessárias para poder ser bem aprovada”.