Com o envelhecimento, uma atitude sensata pode ser ouvir os jovens. Escutar, sem condescendência, o que nos trazem para casa. Aceitar o acaso da vida que vai continuando. Na Primavera, enquanto alguém se entretinha com o Minecraft — esse fenómeno mundial dos videogames — fui reparando na música que saía do jogo. Electrónica, minimal sem ser repetitiva, com modulações e nuances surpreendentes. Brian Eno? Debussy? Joe Meek? Steve Reich? Satie? Não, o autor e compositor chamava-se C418, alter ego do alemão Daniel Rosenfeld. Mas naquela tarde, como em tantas que se seguiram, o Minecraft, sem ser um disco, foi um dos meus discos de 2019.
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Com o envelhecimento, uma atitude sensata pode ser ouvir os jovens. Escutar, sem condescendência, o que nos trazem para casa. Aceitar o acaso da vida que vai continuando. Na Primavera, enquanto alguém se entretinha com o Minecraft — esse fenómeno mundial dos videogames — fui reparando na música que saía do jogo. Electrónica, minimal sem ser repetitiva, com modulações e nuances surpreendentes. Brian Eno? Debussy? Joe Meek? Steve Reich? Satie? Não, o autor e compositor chamava-se C418, alter ego do alemão Daniel Rosenfeld. Mas naquela tarde, como em tantas que se seguiram, o Minecraft, sem ser um disco, foi um dos meus discos de 2019.