Sabres, bastões, facas e tasers entre as 13 mil armas destruidas pela PSP

“Esta é a maior destruição de armas deste ano e de sempre”, afirmou o subintendente do departamento de Armas e Explosivos da PSP, Paulo Costa.

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Sabres, bastões, facas, tasers e pistolas foram esta quarta-feira destruídas pela PSP na Maia, Porto. Ao todo foram mais de 13 mil armas que chegaram distribuídas por três contentores, depois de terem sido recolhidas em todos os comandos do país.

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Sabres, bastões, facas, tasers e pistolas foram esta quarta-feira destruídas pela PSP na Maia, Porto. Ao todo foram mais de 13 mil armas que chegaram distribuídas por três contentores, depois de terem sido recolhidas em todos os comandos do país.

“O que temos aqui resulta de uma enorme acção de recebimento de armas ocorrida durante o mês de Novembro em que conseguimos recolher mais de 13 mil armas. Esta é a maior destruição de armas deste ano e de sempre. No total, em 2019, foram destruídas mais de 35 mil armas”, afirmou o subintendente do departamento de Armas e Explosivos da PSP, Paulo Costa.

Acrescentando que “durante os primeiros três meses que decorreram desde a aplicação da nova lei das armas, que se iniciou a 22 de Setembro”, foram recolhidas cerca de 1.665 armas entregues de “forma voluntária”, o responsável da PSP lembrou que nos primeiros seis meses após a aplicação da lei “não existe nenhum regime sancionatório” para quem o quiser fazer.

Das 13.767 armas recolhidas “há uma percentagem de 5% que é afecta à actividade operacional bem como podem ser afectas ao arquivo histórico da PSP e das outras forças e serviços de segurança”, informou Paulo Costa.

A título de exemplo falou de duas shotgun que “foram apreendidas ou entregues voluntariamente pelos seus proprietários que passarão a ser utilizadas pelas forças de segurança aquando da verificação da sua capacidade operacional”.

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, reconheceu que o número de entregas voluntárias “ainda não é muito expressivo, mas não deixa de ser significativo, pelo que diria que é um bom começo”.

O governante informou que “todas as outras foram apreendidas no âmbito de processos criminais, de contra-ordenações ou mesmo processos administrativos” e que nos “últimos cinco anos foram destruídas mais de 174 mil armas”, elogiando a “dimensão da proactividade da polícia”.

A maioria das armas hoje destruídas na Maia era de caça, informou a PSP.