Lei de protecção a animais selvagens não impede vendas para circos estrangeiros
PAN reconhece algumas limitações na lei que protege os animais de circo e pede ao Governo que colmate atraso na legislação. Circo Cardinalli diz que medida apenas serve para “cumprir agenda de esquerda”.
A nova lei que reforça a protecção dos animais selvagens utilizados em circos não impede que estes sejam vendidos e continuem a ser utilizados em espectáculos fora do país. O diploma promulgado em Fevereiro garante que, daqui a seis anos, nenhum animal selvagem será utilizado em circos portugueses, que estão, desde 2009, impossibilitados de adquirirem novos animais e reproduzirem os que possuem. Porém — e tal como tem sido prática há vários anos — nada impede que empresários circenses portugueses vendam ou cedam os seus animais selvagens aos congéneres estrangeiros, perpetuando alegadas violações ao bem-estar animal que esta lei foi desenhada para combater.