Aldeias Humanitar - Humanizar e Estar recebe hoje o Prémio Direitos Humanos 2019

Associação de cuidadores informais no interior de Portugal, sediada em Sernancelhe, no distrito de Viseu, é distinguida na Assembleia da República.

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Paulo Pimenta

A associação de cuidadores informais Aldeias Humanitar Humanizar e Estar vai receber, esta terça-feira, na Assembleia da República, em Lisboa, o Prémio Direitos Humanos 2019 pelo trabalho nos cuidados de saúde e sociais às famílias em situação de vulnerabilidade ou abandono no interior do país.

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A associação de cuidadores informais Aldeias Humanitar Humanizar e Estar vai receber, esta terça-feira, na Assembleia da República, em Lisboa, o Prémio Direitos Humanos 2019 pelo trabalho nos cuidados de saúde e sociais às famílias em situação de vulnerabilidade ou abandono no interior do país.

Numa nota publicada na página da Assembleia da República (AR) é referido que a cerimónia de entrega do prémio ocorre no dia em que se assinala o Dia Nacional dos Direitos Humanos.

O prémio foi atribuído, segundo a nota da AR, à instituição sediada em Sernancelhe, no distrito de Viseu, pelo seu trabalho humanitário e inovador “na prestação de cuidados de saúde e sociais, no amparo das famílias e pessoas idosas que vivem em situação de vulnerabilidade ou isolamento e abandono, principalmente no interior do país”.

Em comunicado publicado na sua página da Internet, a Aldeias Humanitar agradeceu o prémio, que considera ser uma “imensa responsabilidade”.

“Estes reconhecimentos dedicam-se ao interior de Portugal, às pessoas que lhe dão vida, e a todas as entidades e instituições que, tal como a Aldeias Humanitar, ajudam a garantir a dignidade e a qualidade de vida humana”, refere a instituição.

O trabalho Aldeias Humanitar desenvolveu-se a partir de um projecto-piloto, lançado em 2017 nos concelhos de Sernancelhe e Penedono, tendo sido escolhido pela Agência Social do Douro a Santa Casa da Misericórdia de Sernancelhe como instituições-âncora. Constituiu-se como instituição em 2018, ano em que iniciou a intervenção humanitária. A entidade explica no seu site que o projecto “tem a vertente de intervenção e a de certificação de territórios”.

Objectivo: alargar o modelo

“A intervenção é feita de forma absolutamente gratuita às pessoas que dela usufruem e sempre no propósito de integrar cuidados de saúde e sociais, partilhar recursos já existentes na comunidade e articular com as entidades e instituições da comunidade, por forma a optimizar o resultado da intervenção”, é referido.

“A acção da Humanitar começa pela avaliação das necessidades concretas, suportada em modelos técnico-científicos e, depois, os técnicos do projecto procuram nas famílias, nas Instituições, nos Municípios e nas Juntas de Freguesia os recursos ou respostas”, é referido.

Um dos objectivos futuros da Aldeias Humanitar é alargar o seu modelo de intervenção a todo o interior de Portugal.

Na cerimónia hoje na AR vão ser também atribuídas Medalhas de Ouro Comemorativas do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos à Crescer — Associação de Intervenção Comunitária e à Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas.