Em 2019, as mulheres no mundo protestaram contra a violência sexual
Esta terça-feira é o Dia dos Direitos Humanos. Cinco exemplos de campanhas em que as mulheres protestaram contra o abuso sexual.
As mulheres indianas foram para as ruas para se opor à violência sexual depois de uma jovem veterinária ter sido violada e o seu corpo queimado por um grupo de homens, que acabaram mortos pela polícia. De acordo com as Nações Unidas, mais de uma em cada três mulheres será vítima de violência ao longo da sua vida. Esta terça-feira, assinala-se o Dia dos Direitos Humanos, data em que se comemora a adopção da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
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As mulheres indianas foram para as ruas para se opor à violência sexual depois de uma jovem veterinária ter sido violada e o seu corpo queimado por um grupo de homens, que acabaram mortos pela polícia. De acordo com as Nações Unidas, mais de uma em cada três mulheres será vítima de violência ao longo da sua vida. Esta terça-feira, assinala-se o Dia dos Direitos Humanos, data em que se comemora a adopção da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Reuters assinala este dia com cinco exemplos de campanhas em que as mulheres se opuseram ao abuso sexual.
O #MeToo na Tunísia
As imagens de um legislador alegadamente masturbando-se à porta de uma escola na Tunísia provocaram o movimento #MeToo ou #EnaZeda do país, com mulheres partilhando as suas experiências de assédio sexual nas redes sociais. O estigma sobre agressão sexual é comum na Tunísia, com a culpa muitas vezes posta na vítima e não no agressor.
“O violador és tu” do Chile
O canto feminista chileno “Um violador no teu caminho” espalhou-se pelo mundo, com activistas em países como o México, França, Turquia e também em Portugal a reproduzi-lo. A letra critica o Estado por não fazer o suficiente para impedir a violência sexual contra as mulheres e denuncia a ideia de que são elas as responsáveis pelas agressões que sofrem pelo que vestem ou pela forma como se comportam.
A violência de género em Espanha
No final de Novembro, depois de um líder do partido de extrema-direita espanhol Vox se ter recusado a assinar uma declaração condenando a violência contra as mulheres, manifestantes reuniram-se nas ruas de Madrid, interrompendo o trânsito. A activista Nadia Otmani, que desde 1997 se encontra numa cadeira de rodas porque protegia a irmã do cunhado, confrontou Javier Ortega Smith, membro daquele partido, dizendo-lhe: “Não pode fazer política com violência de género.”
Contra o assédio no trabalho no Japão
Um grupo de professores e de estudantes universitários do Japão está em campanha pelo fim do assédio sexual nas entrevistas de trabalho. O desequilíbrio de poder entre empregadores e candidatas a emprego significa que as jovens podem ser facilmente abusadas e sentem-de demasiado intimidadas para se manifestarem ou denunciarem as situações.
Não há lei contra a violência na Rússia
A falta de uma lei contra a violência doméstica na Rússia tem levado as activistas pelos direitos das mulheres a procurar pressionar o Governo para que as vítimas de violência tenham legislação que as proteja.