Futebol e futsal feminino duplicam praticantes em Portugal em dez anos

“A verdade é que nunca houve tantas meninas e mulheres a praticar futebol e futsal no nosso país”, afirmou Mónica Jorge.

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Estágio da selecção nacional de futsal feminino em Rio Maior para o primeiro Campeonato Europeu de Futsal Feminino que se realizou em Gondomar Nuno Ferreira Monteiro/ARQUIVO

O futebol e futsal feminino tiveram um crescimento de 15,4% em relação ao último ano, com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a registar 10.028 jogadoras inscritas nas duas modalidades. No futebol são 6020 as atletas inscritas e no futsal 4008, informou a FPF, acrescentando existir um “crescimento sólido”, com o número de praticantes a quase duplicar ao longo da última década.

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O futebol e futsal feminino tiveram um crescimento de 15,4% em relação ao último ano, com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a registar 10.028 jogadoras inscritas nas duas modalidades. No futebol são 6020 as atletas inscritas e no futsal 4008, informou a FPF, acrescentando existir um “crescimento sólido”, com o número de praticantes a quase duplicar ao longo da última década.

Em Dezembro de 2010 os números situavam-se nas 5406 e em 2019 atingem as 10.028 federadas.

“A verdade é que nunca houve tantas meninas e mulheres a praticar futebol e futsal no nosso país. E a margem de crescimento é imensa, com mais clubes a mostrarem interesse na criação de equipas femininas, um pouco por todo o país”, disse a directora da FPF para o futebol feminino, Mónica Jorge.

A responsável federativa salientou tratar-se de uma evolução “muito sustentada”, com oito em cada dez jogadoras em idade sub-23 e com um aumento de mais de 70% no número de praticantes entre as sub-11 e as sub-19.

“Neste escalão, o arranque de uma nova competição, a Liga sub-19, é mais um sinal da evolução no sector feminino. Todos estes indicadores são muito bons para o futuro da modalidade”, acrescentou Mónica Jorge.

Em declarações à assessoria da FPF, a dirigente disse ainda estar convicta de que visibilidade actual do futebol e futsal, bem como os bons resultados das selecções femininos “podem ajudar a mobilizar cada vez mais atletas”.