Tornar a música moçambicana grande pela primeira vez

A segunda edição do MMM – Mozambique Music Meeting, que este domingo chega ao fim, quer contrariar uma história de invisibilidade e periferização a que poucos artistas conseguiram escapar. As dores de crescimento do país não ajudam, mas há uma nova geração mais preparada para se fazer ao mundo.

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Lenna Bahule regressou de São Paulo para abrir a segunda edição do MMM – Mozambique Music Meeting com toda a urgência do mundo. Há muito tempo perdido para recuperar, muitas contas para acertar, quando o que está em causa, para “samplar” um refrão muito deste início do século XXI, é tornar a música moçambicana grande pela primeira vez. Não houve, até hoje, nenhuma velha glória da marrabenta, nenhum mestre da timbila, nenhuma estrela em ascensão do pandza, por estes dias o género mais popular nas ruas de Maputo, capaz de fazer por Moçambique o que Cesária Évora fez por Cabo Verde ou, já fora da reserva natural (às vezes jardim zoológico) da world music, o que J Balvin está a fazer pela Colômbia.

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Lenna Bahule regressou de São Paulo para abrir a segunda edição do MMM – Mozambique Music Meeting com toda a urgência do mundo. Há muito tempo perdido para recuperar, muitas contas para acertar, quando o que está em causa, para “samplar” um refrão muito deste início do século XXI, é tornar a música moçambicana grande pela primeira vez. Não houve, até hoje, nenhuma velha glória da marrabenta, nenhum mestre da timbila, nenhuma estrela em ascensão do pandza, por estes dias o género mais popular nas ruas de Maputo, capaz de fazer por Moçambique o que Cesária Évora fez por Cabo Verde ou, já fora da reserva natural (às vezes jardim zoológico) da world music, o que J Balvin está a fazer pela Colômbia.