No maior mercado de Natal de Budapeste, ao som de “colheres” e a comer chaminés

Numa cidade que se enche de mercados de Natal, o da Praça Vörösmarty é o maior e mais concorrido. No coração de Peste, a dois passos do Danúbio, o artesanato cem por cento húngaro reina e é provável que se termine com um kürtöskalács numa mão e o típico vinho quente na outra.

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Na barraca de madeira é mais madeira que se exibe. Utensílios de cozinha e instrumentos musicais saltam à vista – os últimos, sobretudo. Castanholas, maracas, realejos, kalimbas – não identificamos todos, mas é de um desses “identificáveis” que temos lição. “Vamos tocar as colheres”, diz Atila, “o huno”, brinca (e Atila é um dos nomes próprios mais comuns na Hungria, já nos haviam dito, com a mesma referência ao “huno”), aprumado na sua sobrecamisa de pele de veado – “Sou eu que as faço. São quentes, não entra chuva…”. 

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Na barraca de madeira é mais madeira que se exibe. Utensílios de cozinha e instrumentos musicais saltam à vista – os últimos, sobretudo. Castanholas, maracas, realejos, kalimbas – não identificamos todos, mas é de um desses “identificáveis” que temos lição. “Vamos tocar as colheres”, diz Atila, “o huno”, brinca (e Atila é um dos nomes próprios mais comuns na Hungria, já nos haviam dito, com a mesma referência ao “huno”), aprumado na sua sobrecamisa de pele de veado – “Sou eu que as faço. São quentes, não entra chuva…”.