Viseu saboreia os Vinhos de Inverno e põe tudo Tinto no Branco
Este fim-de-semana, literatura e vinhos unem-se no Solar do Vinho do Dão. Mas há também gastronomia, artesanato, música e diversões para os mais pequenos.
Chega nova edição dos Vinhos de Inverno, evento enoturístico em 6.ª edição, e a “estrela” é outro festival, o Tinto no Branco, onde a literatura casa na perfeição com os vinhos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Chega nova edição dos Vinhos de Inverno, evento enoturístico em 6.ª edição, e a “estrela” é outro festival, o Tinto no Branco, onde a literatura casa na perfeição com os vinhos.
De 6 a 8 de Dezembro, no histórico Solar do Vinho do Dão, este “evento em dose dupla” oferece literatura e vinhos, gastronomia e workshops vínicos (com João Paulo Martins e Carlos Silva), concertos e performances literárias, artesanato regional e exposições, espectáculos infantis e visitas guiadas, até patinagem artística.
No salão de vinhos, cerca de duas dezenas de produtores da região vão mostrar e dar a provar as suas melhores criações. E em zona aconchegante: os produtores concentram-se na instalação “Entre Aduelas”, junto à sala da lareira.
Já no Tinto no Branco, em 5.ª edição, podem contar-se com convidados como o inglês Jonathan Coe, a uruguaia Carmen Posadas (que tem feito carreira a partir de Espanha), os cabo-verdianos Samuel Gonçalves e Germano Almeida (Prémio Camões 2018), o português Afonso Reis Cabral – que foi distinguido com o Prémio José Saramago 2019 (pelo romance Pão de Açúcar) e publicou recentemente um livro sobre a sua “aventura” na Estrada Nacional 2, que percorreu de ponta a ponta –, ou Francisco José Viegas (o escritor, editor e ex-secretário de Estado da Cultura é o “padrinho” do evento).
Mas, entre outros nomes da literatura, não faltam também figuras de outras áreas, com a gastronomia e vinhos em destaque, com as temáticas a serem apresentadas como “entrada”, “pratos principais” e “sobremesas”.
No sábado, às 16h, João Paulo Martins e Pedro Garcias (produtor e especialista de vinhos na Fugas) conversam sobre o vinho à mesa. Às 19h, Frei Bento Domingues e Paulo Duarte falam de vinho e religião. Às 21h30, Samuel Gonçalves traz-nos “O café do Fogo: aromas de Cabo Verde”.
No domingo, às 15h, a cozinha das nossas avós é recordada por Francisco José Viegas e Justa Nobre. Às 19h, Diogo Rocha (o chef do Mesa de Lemos que acaba de ganhar uma estrela Michelin) apresenta o seu livro A Queijaria do Chef, com Mário Augusto.
O programa completo é mais diversificado, contando ainda com espaços e momentos para as crianças – contos, gastronomia, oficinas criativas, espectáculos infantis e uma exposição com um título logo de si muito atraente: “O morcego bibliotecário”.
Já os adultos, poderão admirar também outra exposição: Nem só de Pão Vive o Homem, onde Rosário Pinheiro “retrata a relação entre a comida e a religião através de passagens bíblicas, crenças e rituais, quadras e ditados”.
No programa musical: The Happy Mess (sexta-feira, dia 6), The Black Mamba (sábado, dia 7 – este último concerto pago com bilhete a 5 euros com receita a reverter para uma instituição de solidariedade social) e DJ.