Acordo para união bancária ainda incerto, mas já não é uma miragem

Sinais de abertura na Alemanha e na Itália melhoraram as expectativas de um acordo para um seguro de depósitos comum. Derrota de Scholz no SPD veio baralhar as contas

Foto
LUSA/JULIEN WARNAND

Aquele que tem sido um dos passos mais difíceis no objectivo de reforço da união monetária europeia – a conclusão da união bancária com a criação de um seguro de depósitos comum para todos os Estados-membros – ficou nas últimas semanas, de forma algo surpreendente, mais perto de ser alcançado, à medida que Alemanha e Itália, os dois países no centro do desentendimento sobre esta matéria, deram sinais de estarem dispostos a ceder nas suas posições. Questões políticas internas dos dois países, contudo, podem trazer obstáculos adicionais.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Aquele que tem sido um dos passos mais difíceis no objectivo de reforço da união monetária europeia – a conclusão da união bancária com a criação de um seguro de depósitos comum para todos os Estados-membros – ficou nas últimas semanas, de forma algo surpreendente, mais perto de ser alcançado, à medida que Alemanha e Itália, os dois países no centro do desentendimento sobre esta matéria, deram sinais de estarem dispostos a ceder nas suas posições. Questões políticas internas dos dois países, contudo, podem trazer obstáculos adicionais.