IFAB quer tornar o VAR mais claro
Também o apertar do diagnóstico a concussões durante os jogos é uma preocupação do International Board.
O International Board (IFAB), órgão que regula as leis do futebol, anunciou que pretende tornar o recurso ao videoárbitro (VAR) mais claro, nomeadamente na informação disponibilizada durante o jogo acerca da tomada de decisão entre o VAR e o árbitro principal.
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O International Board (IFAB), órgão que regula as leis do futebol, anunciou que pretende tornar o recurso ao videoárbitro (VAR) mais claro, nomeadamente na informação disponibilizada durante o jogo acerca da tomada de decisão entre o VAR e o árbitro principal.
A ideia é “explorar diferentes opções de comunicação, para melhorar a compreensão do processo de tomada de decisão”, explicou o IFAB, em comunicado, citado pela agência Reuters. E justificou: “Existe uma procura por mais informação imediata sobre a decisão final do árbitro após uma revisão do VAR”.
Neste momento, a informação disponibilizada ao público em geral acerca da revisão de um lance é, apenas, a indicação básica de “lance em revisão” e, posteriormente, da decisão final – por exemplo, “golo” ou “não golo”.
Apertar análise a concussões
O IFAB anunciou ainda estar preocupado com casos de concussões – choques e lesões na cabeça –, prometendo encontrar novas formas de analisar e lidar com esses incidentes de jogo, “tendo em consideração as potenciais consequências desses casos, com a segurança dos jogadores em primeiro lugar”.
Neste momento, o árbitro deve interromper o encontro em caso de suspeita de lesão na cabeça e o jogador pode regressar com autorização do médico da respectiva equipa. No entanto, a FIFPro, sindicato internacional dos futebolistas, quer mais, nomeadamente através da avaliação dos jogadores por um médico neutro e a permissão de substituições temporárias até 10 minutos, enquanto é feito o exame ao jogador. A lógica é evitar que os médicos das equipas, pela pressão de estas estarem a jogar com menos um jogador, apressem ou negligenciem o diagnóstico, colocando o atleta em risco.
Estas matérias serão discutidas em Fevereiro.