Número de crianças encaminhadas por juízes para adopção diminuiu 36%

Relatório do Conselho Nacional para a Adopção sobre 2018 mostra que aumentou o número de crianças mais velhas ou com problemas de saúde que esperam família de adopção. Discrepâncias entre pretensão de candidatos e perfil de crianças são acentuadas. Metade das famílias esperou cinco ou seis anos. Taxa de interrupção de integração de 6,5% ainda preocupa especialista.

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FRANCISCO ROMAO PEREIRA

O número de crianças que os tribunais acharam que deviam ser adoptadas diminui 36% (o que correspondeu a menos 99 crianças) no ano passado. Ao mesmo tempo, aumentou o número de crianças com Necessidades Adoptivas Particulares (NAP), ou seja, que são mais velhas ou têm problemas de saúde e mais dificilmente serão integradas por terem um perfil menos procurado pelas famílias candidatas. 

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O número de crianças que os tribunais acharam que deviam ser adoptadas diminui 36% (o que correspondeu a menos 99 crianças) no ano passado. Ao mesmo tempo, aumentou o número de crianças com Necessidades Adoptivas Particulares (NAP), ou seja, que são mais velhas ou têm problemas de saúde e mais dificilmente serão integradas por terem um perfil menos procurado pelas famílias candidatas.