Transnistra é o vencedor da competição do Porto/Post/Doc

The Science of Fictions, Shooting the Mafia, Terril e De quelques évènements sans signification foram os outros filmes galardoados pelo júri desta sexta edição do festival.

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Transnistra é um filme da sueca Anna Eborn DR

Transnistra, que a sueca Anna Eborn foi rodar junto de um grupo de adolescentes da república pró-russa separatista da Transnístria, é o filme vencedor da competição internacional do sexto Porto/Post/Doc, anunciado na noite de sábado antes da projecção, perante um Rivoli completamente esgotado, da curta-metragem de Leonor Teles Cães que Ladram aos Pássaros e, em antestreia nacional, da longa de João Moreira e Pedro Santo O Filme do Bruno Aleixo, passagem ao grande ecrã da peculiar criação audiovisual popularizada na SIC Radical.

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Transnistra, que a sueca Anna Eborn foi rodar junto de um grupo de adolescentes da república pró-russa separatista da Transnístria, é o filme vencedor da competição internacional do sexto Porto/Post/Doc, anunciado na noite de sábado antes da projecção, perante um Rivoli completamente esgotado, da curta-metragem de Leonor Teles Cães que Ladram aos Pássaros e, em antestreia nacional, da longa de João Moreira e Pedro Santo O Filme do Bruno Aleixo, passagem ao grande ecrã da peculiar criação audiovisual popularizada na SIC Radical.

De acordo com a sua acta, o júri atribuiu o Grande Prémio a Transnistra “pela extrema sensibilidade que a cineasta teve ao abordar um universo tão frágil, compreendendo o processo de coming of age através de uma linguagem cinematográfica muito essencial e intensa”. O Prémio para Melhor Realizador Emergente coube ao indonésio Yosep Anggi Noen por The Science of Fictions, “um retrato humano e político de uma alma solitária” ambientado na Indonésia dos anos 1960, uma obra protagonizada por um aldeão transtornado pelas rodagens de um filme de ficção científica. Ambos os filmes serão ainda exibidos este domingo, às 18h30 e às 21h, no Pequeno Auditório do Rivoli.

Formado pelas programadoras Ewa Szablowska e Garbiñe Ortega, pela fotógrafa e cineasta Valérie Massadian, pelo realizador Gurcan Keltek e pelo programador Luciano Rigolini, o júri decidiu ainda atribuir um “prémio especial que não existe mas que talvez seja o mais bonito”, “feito de amor e respeito unânimes”, a De quelques évènements sans signification do marroquino Mostafa Derkaoui, filme perdido rodado em 1974 e que só este ano começou a circular em festivais.

Foram ainda premiados a curta-metragem de Bronte Stahl Terril, rodada nos entulhos residuais das minas francesas de Charleroi (Prémio Cinema Novo atribuído por um júri separado composto pelos programadores Joaquim Pinheiro e Radu Sticlea e o professor e jornalista Jorge Campos) e a longa de Kim Longinotto sobre a fotógrafa siciliana Letizia Battaglia Shooting the Mafia (Prémio Teenage, atribuído por um júri composto por alunos das escolas Soares dos Reis, Árvore e Clara de Resende).