Sem-abrigo: campanha de vacinação contra a gripe em Lisboa na próxima semana
Equipamentos de alojamento e unidades móveis fazem campanha entre segunda e sexta-feira, no âmbito de uma colaboração entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo.
Uma campanha de vacinação contra a gripe para as pessoas sem-abrigo de Lisboa irá decorrer na próxima semana, durante o dia e parte da noite, nos equipamentos de alojamento e em unidades móveis, anunciou hoje a autarquia.
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Uma campanha de vacinação contra a gripe para as pessoas sem-abrigo de Lisboa irá decorrer na próxima semana, durante o dia e parte da noite, nos equipamentos de alojamento e em unidades móveis, anunciou hoje a autarquia.
A campanha irá realizar-se entre segunda e sexta-feira, no âmbito de uma colaboração entre a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. e o Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo (NPISA), “através de diversas entidades parceiras e organizações da sociedade civil”, é referido num comunicado da Câmara de Lisboa.
O NPISA é uma estrutura com coordenação tripartida da Rede Social, Câmara Municipal de Lisboa, Centro Distrital de Lisboa - Instituto da Segurança Social, I.P, e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
No âmbito de uma campanha semelhante, em 2018 foram vacinadas 611 pessoas.
Na nota do município é referido que a população sem-abrigo apresenta uma vulnerabilidade elevada face às potenciais complicações da gripe sazonal, nomeadamente devido à prevalência de “doenças crónicas, imunossupressão e outros factores de risco”.
“Esta campanha contribui fortemente para a redução de complicações da doença e eventuais hospitalizações”, é salientado, acrescentando-se que “o elevado potencial de transmissão da infecção em determinados contextos, nomeadamente centros de acolhimento temporários, reforça a importância da vacinação, nesta população”.
Além disso, lê-se ainda na nota, a população abrangida por esta campanha tem um contacto reduzido com os equipamentos de saúde, apesar de para aí ser encaminhada pelas instituições que a acompanha.
“Assim, a facilitação da vacinação nos locais onde se encontram e o trabalho de proximidade das instituições torna-se fundamental para a protecção desta população”, destaca a autarquia.