Luís Filipe Vieira e a OPA: “O Benfica passa a tomar as decisões por si próprio”
Presidente dos “encarnados” insiste que a intenção é devolver o clube aos sócios.
A OPA (oferta pública de aquisição) lançada pelo Benfica sobre a SAD, há 10 dias, mereceu nesta sexta-feira um comentário de Luís Filipe Vieira, o primeiro desde o anúncio da operação. "Se se concretizar, o Benfica passa a tomar as decisões por si próprio e se entender que deve ter um parceiro estratégico, não terá necessidade de ter 27 ou 28% em mãos que não controla”, explicou, em declarações à BTV.
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A OPA (oferta pública de aquisição) lançada pelo Benfica sobre a SAD, há 10 dias, mereceu nesta sexta-feira um comentário de Luís Filipe Vieira, o primeiro desde o anúncio da operação. "Se se concretizar, o Benfica passa a tomar as decisões por si próprio e se entender que deve ter um parceiro estratégico, não terá necessidade de ter 27 ou 28% em mãos que não controla”, explicou, em declarações à BTV.
Sem poder entrar em detalhes sobre o negócio, o dirigente deixou claro que o importante é aproveitar o momento que o Benfica atravessa do ponto de vista financeiro. “Isto tem a ver com uma estratégia clara. O Benfica tem de reforçar o seu capital accionista e eu quero devolver o Benfica aos benfiquistas”, destacou, repisando uma intenção há muito anunciada, uma espécie de lema que tem utilizado nos últimos anos.
“Parece que quando se faz alguma coisa no Benfica, há um negócio escondido”, prosseguiu Luís Filipe Vieira. “O que queremos é reforçar a parte accionista do clube. Há pouca gente que sabe o que o Benfica vale hoje. O Benfica está a fazer o melhor negócio de sempre, porque sabe quanto vale a SAD do Benfica nesta altura”, acrescentou, prometendo mais explicações no dia 2 de Janeiro, altura em que se espera que a OPA esteja concluída.
"O Benfica tinha de se salvaguardar e este era o momento ideal, financeiramente. Em termos económicos e desportivos, os resultados estão à vista. O Benfica está muito, mas muito apetecível”, concluiu, recordando que investiu dinheiro pessoal na SAD numa altura em que os “encarnados” atravessavam um período muito difícil e que ninguém lhe pode apontar o dedo desde que tomou conta dos destinos do clube.