Portugal volta a conquistar o “óscar” de melhor destino turístico do mundo

Pelo terceiro ano consecutivo, o país recebe o prémio maior da final mundial dos World Travel Awards. TAP, Lisboa, Madeira, Passadiços do Paiva e Sintra também estão entre os vencedores.

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Nem Brasil, Dubai, Índia, Grécia, Estados Unidos ou a vizinha Espanha. Entre mais de duas dezenas de países candidatos, a vitória foi para Portugal, que renova assim o título de melhor destino turístico do mundo. É o terceiro ano consecutivo que o país vence os World Travel Awards, cuja gala final mundial se realizou esta quinta-feira em Mascate, Omã

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Nem Brasil, Dubai, Índia, Grécia, Estados Unidos ou a vizinha Espanha. Entre mais de duas dezenas de países candidatos, a vitória foi para Portugal, que renova assim o título de melhor destino turístico do mundo. É o terceiro ano consecutivo que o país vence os World Travel Awards, cuja gala final mundial se realizou esta quinta-feira em Mascate, Omã

Considerados os “óscares” do turismo, a cerimónia garantiu 12 prémios a Portugal, entre galardões para Lisboa (melhor destino de escapadelas urbanas do mundo), Madeira (melhor destino insular), Passadiços do Paiva (melhor atracção turística de aventura) ou, entre outros, Sintra - via Parques de Sintra, que gere o património do concelho, distinguida como a melhor empresa do mundo em conservação.

O prémio, comentou a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, mostra a “excelência de Portugal e dos portugueses”, elevando simultaneamente “a exigência". Além de provar, disse ainda a responsável à Lusa, o “esforço evidente" para que “Portugal seja de facto um destino de eleição no que toca ao turismo”. Rita Marques sublinhou ainda que “esta é uma estratégia que tem vindo a ser desenhada há largos anos” e que passa pelo objectivo de Portugal ser reconhecido “como o destino mais sustentável do mundo”.

Turismo de Portugal também é o melhor entre os organismos oficiais de turismo do mundo (e também pelo terceiro ano consecutivo), um sinal claro da aposta da entidade neste certame. A vitória foi dedicada pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo aos colaboradores “por saberem liderar o turismo do futuro e mostrarem-se à altura deste desafio que é afirmar Portugal como destino turístico de excelência”.

Entre mais de uma dezena de premiados em Portugal, destaca-se ainda a TAP, que teve direito a três “óscares": melhor companhia aérea a voar para África e para a América do Sul, além de ter a melhor revista de bordo do mundo, a UP. A portuguesa Amazing Evolution foi também considerada a melhor gestora de boutique hotéis do mundo.

Na hotelaria, apenas dois hotéis venceram nas suas categorias: o Olissippo Lapa Palace Hotel (Lisboa, o melhor hotel clássico do mundo), o Dunas Douradas de Almancil (melhor golf & villa resort).

Muito graças às dezenas de nomeações para a hotelaria nacional de luxo (principalmente em Lisboa, Algarve e Madeira), Portugal tinha chegado à cerimónia com 65 candidaturas. No ano passado, a gala final realizou-se em Lisboa e o país acabaria por receber 17 prémios – já é uma tradição que o país-anfitrião de cada gala acabe por lucrar em número de vitórias.

Esta chuva de “óscares” para Portugal já vem sendo habitual: ainda em Junho, o país tinha recebido quatro dezenas de galardões e também a jogar em casa (a gala decorreu no Funchal), sagrando-se vencedor, a nível europeu, de várias destas categorias, incluindo melhor destino da Europa, além de melhor ilha (Madeira), melhor destino de praia (Algarve), atracção turística de aventura (os Passadiços), melhor city break (Lisboa) ou, entre outros, o Prémio Turismo Responsável para o Dark Sky Alqueva.

Os World Travel Awards foram criados em 1993 para premiar a indústria turística a nível mundial, estimulando a “competitividade e a qualidade”. A gala desta quinta-feira foi a final mundial mas, ao longo do ano, vão decorrendo as rondas regionais. As nomeações para os prémios são feitas por três vias: incluem o vencedor e os outros dois candidatos mais votados, autocandidaturas após análise e aprovação pelo painel de especialistas dos WTA e projectos recomendados pelo mesmo painel. No caso das autocandidaturas a melhores de cada região, os interessados têm de pagar 499 libras (563 euros) para submeterem-se à consideração dos especialistas.

Após o anúncio das listas de nomeados, começa o processo de votação. Toda a gente pode registar-se e votar no site oficial mas o voto dos profissionais da indústria turística vale por dois. Segundo a WTA, costumam votar cerca de 200 mil profissionais do sector, em 160 países. A votação online para a final mundial decorreu de 18 de Setembro a 20 de Outubro.  

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