Portugal bem no fim das centrais do carvão, mas ainda em dúvida na eficiência energética

A cerca de um mês para o prazo de entrega dos Planos Nacionais de Energia e Clima, a Rede Europeia de Acção Climática avalia o que já se conhece e defende que os Estados-membros devem fazer um esforço para ir além das metas actuais da União Europeia, que podem tornar-se mais ambiciosas muito rapidamente.

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A antecipação do encerramento da central de Sines para 2023 é um bom sinal que a CAN quer ver inscrito na versão final do PNEC português Miguel Manso

Quando falta pouco mais de um mês para que os países da União Europeia (EU) apresentem os seus Planos Nacionais de Energia e Clima (PNEC) 2021-2030, que devem expor as suas ambições e medidas para atingir as metas europeias nestas matérias para 2030, a Rede Europeia de Acção Climática (CAN, na sigla inglesa) apresenta uma avaliação intermédia sobre o que já se conhece desses planos. O documento indica que Portugal está no bom caminho no que se refere às energias renováveis e ao fim das centrais de carvão para produção de electricidade, mas que ainda não deu as provas necessárias no que se refere à eficiência energética e ao fim dos subsídios aos combustíveis fósseis.

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Quando falta pouco mais de um mês para que os países da União Europeia (EU) apresentem os seus Planos Nacionais de Energia e Clima (PNEC) 2021-2030, que devem expor as suas ambições e medidas para atingir as metas europeias nestas matérias para 2030, a Rede Europeia de Acção Climática (CAN, na sigla inglesa) apresenta uma avaliação intermédia sobre o que já se conhece desses planos. O documento indica que Portugal está no bom caminho no que se refere às energias renováveis e ao fim das centrais de carvão para produção de electricidade, mas que ainda não deu as provas necessárias no que se refere à eficiência energética e ao fim dos subsídios aos combustíveis fósseis.