Costa elogia acção de Juncker, Moedas e Mogherini na UE

As relações pessoais são pessoais e intransmissíveis, e a relação que tenho tido a oportunidade de ter com o presidente cessante foi muito especial.

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António Costa com Jean Claude Juncker em Bruxelas Reuters/POOL

O primeiro-ministro elogiou esta quarta-feira a acção do presidente cessante da Comissão, Jean-Claude Juncker, bem como a do comissário português Carlos Moedas e da alta representante para a Política Externa, Federica Mogherini, ao serviço da União Europeia.

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O primeiro-ministro elogiou esta quarta-feira a acção do presidente cessante da Comissão, Jean-Claude Juncker, bem como a do comissário português Carlos Moedas e da alta representante para a Política Externa, Federica Mogherini, ao serviço da União Europeia.

Estas três notas de saudação foram transmitidas por António Costa em mensagens divulgadas na sua conta oficial da rede social “Twiiter”, momentos depois de o Parlamento Europeu ter aprovado o colégio da nova Comissão Europeia presidida por Ursula Von der Leyen, que iniciará assim funções no próximo domingo, 1 de Dezembro.

“Meu caro Jean-Claude Juncker, presidente cessante da Comissão Europeia, um sentido agradecimento pelo trabalho que desenvolvemos em conjunto em prol de uma União Europeia unida, solidária e determinada na resposta às expectativas dos nossos cidadãos. Felicidades para os desafios futuros”, escreveu o líder do executivo português.

Nesta segunda-feira, antes de um jantar de trabalho com a nova presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula Von der Leyen, Costa destacou o papel do antigo primeiro-ministro luxemburguês ao longo dos últimos cinco anos, especialmente em relação a Portugal. Afirmou que teve com Juncker uma relação “muito especial”, difícil de replicar.

“É evidente que as relações pessoais são pessoais e intransmissíveis, e a relação que tenho tido a oportunidade de ter com o presidente [cessante] Juncker foi muito especial, porventura também muito fruto das circunstâncias que, felizmente, não se repetem”, disse, referindo-se ao processo de sanções por défice excessivo que pairou sobre Portugal em 2015, pouco após a saída do programa de assistência financeira externa, mas que acabou por não se concretizar.

Ao comissário português cessante e antigo secretário de Estado, Carlos Moedas, o primeiro-ministro transmitiu o “reconhecimento e gratidão” do Governo português “pelo trabalho desenvolvido em prol da afirmação de Portugal e da União Europeia na sociedade do conhecimento”.

“Felicidades para os desafios futuros”, acrescenta António Costa.

Já em relação à Alta Representante para a Política Externa e Segurança cessante, a italiana Federica Mogherini, o líder do executivo português agradeceu o “trabalho conjunto por uma União Europeia aberta ao mundo, solidária e empenhada na defesa do multilateralismo e dos valores humanistas”.