Mundo árabe: a revolta de quem não tem nada a perder

As ruas argelinas, iraquianas, libanesas e iranianas foram ocupadas por manifestantes que acusam os seus regimes de serem corruptos, ineptos e sectários. Exigem melhores condições de vida e o fim da corrupção e sectarismo. A repressão e as jogadas do poder não os estão a travar.

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Os iraquianos dizem que ou vencem ou morrem, que não há meio termo Reuters/THAIER AL-SUDANI

Levantam-se barricadas com o que se tem à mão, ouvem-se balas e nuvens de gás lacrimogéneo e de fumo negro enchem o horizonte e tendas ocupam ruas e praças. É assim nas ruas iraquianas e iranianas, com as libanesas a terem momentos de violência. E na Argélia os militares não estão a ceder aos protestos pacíficos, prevendo-se a radicalização das ruas quando as eleições presidenciais se aproximam, a 12 de Dezembro. 

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Levantam-se barricadas com o que se tem à mão, ouvem-se balas e nuvens de gás lacrimogéneo e de fumo negro enchem o horizonte e tendas ocupam ruas e praças. É assim nas ruas iraquianas e iranianas, com as libanesas a terem momentos de violência. E na Argélia os militares não estão a ceder aos protestos pacíficos, prevendo-se a radicalização das ruas quando as eleições presidenciais se aproximam, a 12 de Dezembro.