Na semana passada, um grito de alarme ecoou em Itália e repercutiu-se em todo o mundo: “Veneza está a afundar-se, é preciso salvar Veneza!”. Este alerta não tem nada de novo e tornou-se até recorrente. Mas agora o fenómeno da acqua alta tinha atingido dimensões só verificadas em 1966 (ainda estão por avaliar grande parte dos estragos e por saber se são irreversíveis, nalguns monumentos), com a agravante de confirmar que o que dantes só acontecia uma vez num século, a acqua alta em níveis próximos dos dois metros, repete-se agora com frequência: aconteceu por três vezes nos últimos vinte anos.
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Na semana passada, um grito de alarme ecoou em Itália e repercutiu-se em todo o mundo: “Veneza está a afundar-se, é preciso salvar Veneza!”. Este alerta não tem nada de novo e tornou-se até recorrente. Mas agora o fenómeno da acqua alta tinha atingido dimensões só verificadas em 1966 (ainda estão por avaliar grande parte dos estragos e por saber se são irreversíveis, nalguns monumentos), com a agravante de confirmar que o que dantes só acontecia uma vez num século, a acqua alta em níveis próximos dos dois metros, repete-se agora com frequência: aconteceu por três vezes nos últimos vinte anos.