O mundo muda mas Ken Loach não, para o bem e para o mal. Aos 83 anos, se não é o único autor europeu a reflectir sobre a realidade político-económica contemporânea, deve ser aquele que o faz mais furiosamente, e com uma fúria sempre servida à flor da pele, com um mínimo de arrefecimento e de distância. Os seus filmes são como gestos impulsivos, respostas “a quente”, acções de combate, o que também explica a irregularidade da sua obra – porque nem sempre um gesto impulsivo encontra a precisão necessária.
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O mundo muda mas Ken Loach não, para o bem e para o mal. Aos 83 anos, se não é o único autor europeu a reflectir sobre a realidade político-económica contemporânea, deve ser aquele que o faz mais furiosamente, e com uma fúria sempre servida à flor da pele, com um mínimo de arrefecimento e de distância. Os seus filmes são como gestos impulsivos, respostas “a quente”, acções de combate, o que também explica a irregularidade da sua obra – porque nem sempre um gesto impulsivo encontra a precisão necessária.