O Purgatório é aqui

Depois das cenas do último capítulo, Dante e Vergílio, na segunda parte do projecto do Teatro O Bando (iniciado com Inferno, em 2017, e com chegada prevista a Paraíso lá para 2021), estacionam, a bem dizer, no Purgatório.

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Há uma multidão que passa, em fila, ordenada, submissa, caminhando para cá e para lá, porém sem ir a lado nenhum e aparentemente sem sequer se perguntar quem é ou para onde vai. Andam por ali, como um rebanho. Para Dante, que está de olhar perdido no infinito celeste interrogando-se e reflectindo sobre as coisas do Cosmos e da Terra que sente sem compreender, são como sombras, seguindo talvez uma ideia, ou uma ordem, ou um senhor, ou um deus que dê sentido aquela vida, isto é, aquela existência mil vezes repetida sabe-se lá para quê. Confusos? Pois bem-vindos ao Purgatório, segundo João Brites.

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Há uma multidão que passa, em fila, ordenada, submissa, caminhando para cá e para lá, porém sem ir a lado nenhum e aparentemente sem sequer se perguntar quem é ou para onde vai. Andam por ali, como um rebanho. Para Dante, que está de olhar perdido no infinito celeste interrogando-se e reflectindo sobre as coisas do Cosmos e da Terra que sente sem compreender, são como sombras, seguindo talvez uma ideia, ou uma ordem, ou um senhor, ou um deus que dê sentido aquela vida, isto é, aquela existência mil vezes repetida sabe-se lá para quê. Confusos? Pois bem-vindos ao Purgatório, segundo João Brites.