“A realidade da morte não está alinhada com a preferência das pessoas”

Mais de 63% das mortes por doença em 2017 ocorreram em meio clínico e hospitalar, segundo o INE. Mas, quando se pergunta às pessoas onde gostariam de morrer, “o mais comum é responderem em casa, em ambiente familiar e tranquilo”.

Foto
rui gaudêncio

Em Portugal morre-se muito no hospital, por mais que este seja o local de morte que menos pessoas escolheriam, se pudessem optar. Das 110.187 mortes registadas em Portugal em 2017, das quais 95% foram motivadas por doença (sobretudo do aparelho circulatório e tumores malignos), mais de 63% ocorreram principalmente em hospitais e clínicas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em regiões como o Algarve, Açores e Madeira, a percentagem sobe até aos 70%, descendo para perto dos 61%, na região Norte.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em Portugal morre-se muito no hospital, por mais que este seja o local de morte que menos pessoas escolheriam, se pudessem optar. Das 110.187 mortes registadas em Portugal em 2017, das quais 95% foram motivadas por doença (sobretudo do aparelho circulatório e tumores malignos), mais de 63% ocorreram principalmente em hospitais e clínicas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em regiões como o Algarve, Açores e Madeira, a percentagem sobe até aos 70%, descendo para perto dos 61%, na região Norte.