Marginal cortada entre Cascais e Lisboa devido a degradação do muro

Autarquia tomou decisão devido à situação precária do paredão, que poderá criar situações de risco para a segurança rodoviária.

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A circulação rodoviária na faixa da direita da Avenida Marginal, no sentido Cascais-Lisboa, está encerrada, entre a rotunda de S. Pedro e o cruzamento da Parede, devido à degradação do muro, anunciou esta segunda-feira a Câmara Municipal de Cascais. “A decisão da Câmara Municipal de Cascais deve-se ao estado de degradação do muro (paredão) que serve de contenção à Estrada Nacional 6 [Marginal], ao longo de uma extensão de mais de 300 metros”, refere a autarquia, liderada por Carlos Carreiras (PSD), em comunicado.

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A circulação rodoviária na faixa da direita da Avenida Marginal, no sentido Cascais-Lisboa, está encerrada, entre a rotunda de S. Pedro e o cruzamento da Parede, devido à degradação do muro, anunciou esta segunda-feira a Câmara Municipal de Cascais. “A decisão da Câmara Municipal de Cascais deve-se ao estado de degradação do muro (paredão) que serve de contenção à Estrada Nacional 6 [Marginal], ao longo de uma extensão de mais de 300 metros”, refere a autarquia, liderada por Carlos Carreiras (PSD), em comunicado.

Segundo o documento, a circulação está encerrada desde as 20h, dado estar em causa a “segurança de pessoas e bens”. “Após uma atenta análise local e com o suporte técnico de pareceres do serviço municipal de Protecção Civil verificou-se que há um risco objectivo para a segurança para quem circula naquela importante artéria”, salienta a câmara.

O documento acrescenta que as condições meteorológicas, com previsão de chuva para os próximos dias, poderão, dada a “situação precária do paredão, criar situações de elevada perigosidade na segurança rodoviária”.

“A Avenida Marginal é uma estrutura da IP [Infra-estruturas de Portugal], não possuindo a autarquia a responsabilidade sobre aquela infra-estrutura, mas atenta às responsabilidades de segurança. A Câmara Municipal de Cascais, em diálogo com a IP, está certa de que esta decisão é a mais consentânea face à eventualidade de riscos graves para a segurança de todos os que diariamente circulam naquela avenida”, frisa.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, citado no documento, explica que o município “não pode ficar de braços cruzados”.

“Portugal tem um histórico de facilitismo que está na origem de graves acidentes, inclusivamente com perdas de vidas, e, face à análise técnica e da observação local, a Câmara Municipal de Cascais não podia ficar de braços cruzados à espera de que nada sucedesse”, afirma.

Carlos Carreiras vai estar na manhã de terça-feira no local, para analisar e definir o projecto de intervenção urgente no muro de contenção da avenida Marginal.