The Crown, a série que converte críticos da monarquia, está de volta
À terceira temporada, o ceptro é passado a Olivia Colman — uma actriz que acusaram de ter “cara de esquerda” que se rende agora à “suprema feminista” Isabel II. Muda o elenco, muda o século XX que a série retrata, mas a Coroa nunca muda.
Nos preâmbulos da estreia da terceira temporada da série The Crown, que chega neste domingo à Netflix, o biógrafo de Margaret Thatcher, Charles Moore, criticou a escolha de Olivia Colman para interpretar esta nova fase da rainha Isabel II porque acha que a actriz tem “uma cara distintivamente de esquerda”. O rosto do classismo voltou a mostrar-se a propósito de uma série que retrata agora os anos da chegada à Lua, a morte de Winston Churchill ou o Domingo Sangrento e que continua a moderar republicanos. Colman, que recebeu o Óscar pelo seu retrato da rainha Ana em A Favorita, reage de uma penada: “O que raio é uma cara de esquerda? É absurdo”, ao mesmo tempo que se declara fã de Isabel II, “a suprema feminista”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Nos preâmbulos da estreia da terceira temporada da série The Crown, que chega neste domingo à Netflix, o biógrafo de Margaret Thatcher, Charles Moore, criticou a escolha de Olivia Colman para interpretar esta nova fase da rainha Isabel II porque acha que a actriz tem “uma cara distintivamente de esquerda”. O rosto do classismo voltou a mostrar-se a propósito de uma série que retrata agora os anos da chegada à Lua, a morte de Winston Churchill ou o Domingo Sangrento e que continua a moderar republicanos. Colman, que recebeu o Óscar pelo seu retrato da rainha Ana em A Favorita, reage de uma penada: “O que raio é uma cara de esquerda? É absurdo”, ao mesmo tempo que se declara fã de Isabel II, “a suprema feminista”.