Nas biografias dos “cromos” do Porto cabe uma história da cidade
São os “castiços” que vemos pelas ruas, substância de uma memória colectiva, símbolo de um Porto “travesso” em vias de extinção. Raul Simões Pinto é o autor do livro Figuras típicas do Porto, os Cromos da Cidade – mas poderia, orgulhosamente, ser um dos retratados. Breve conversa sobre a obra e os seus bastidores.
A primeira declaração de Raul Simões Pinto, ainda com o gravador desligado, já antecipa toda a filosofia do seu pequeno livro: “Se houver uma segunda edição, também tenho de fazer parte.” Não apenas como autor, mas como “cromo”. Orgulhosamente. Raul iniciou a sua colecção nos anos 90, redigindo num caderninho pequenas biografias e notas soltas sobre homens e mulheres da sua cidade. Não havia um plano, apenas a determinação de não os esquecer – porque neles cabia parte das costuras do Porto. Agora, resgatou das gavetas alguns desses apontamentos e fez uma espécie de caderneta em forma de livro: Figuras típicas do Porto, os Cromos da Cidade (Edições Afrontamento) é uma homenagem, mas também um manifesto.
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A primeira declaração de Raul Simões Pinto, ainda com o gravador desligado, já antecipa toda a filosofia do seu pequeno livro: “Se houver uma segunda edição, também tenho de fazer parte.” Não apenas como autor, mas como “cromo”. Orgulhosamente. Raul iniciou a sua colecção nos anos 90, redigindo num caderninho pequenas biografias e notas soltas sobre homens e mulheres da sua cidade. Não havia um plano, apenas a determinação de não os esquecer – porque neles cabia parte das costuras do Porto. Agora, resgatou das gavetas alguns desses apontamentos e fez uma espécie de caderneta em forma de livro: Figuras típicas do Porto, os Cromos da Cidade (Edições Afrontamento) é uma homenagem, mas também um manifesto.