“Uma ideia não pode ser assassinada”: Marighella, o filme que o Brasil de Bolsonaro ainda não viu

É um filme que só tem sido visto em festivais, e o Leffest será a sua estreia em Portugal. Wagner Moura dirige Seu Jorge como Carlos Marighella, guerrilheiro comunista durante a ditadura militar brasileira.

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O filme terá exibição única, para já, no domingo no Tivoli, em Lisboa, no Leffest, e motivará uma conversa no final do simpósio Resistências

Nos momentos iniciais de Marighella, o cantor e actor Seu Jorge, na pele do guerrilheiro comunista brasileiro, levanta-se numa sala de cinema, rodeado de polícias armados, e grita: “Abaixo a ditadura militar, viva a democracia!”. Os autores não previam que o filme quisesse estrear-se com Jair Bolsonaro na presidência do Brasil, mas sempre quiseram fazer cinema sobre resistência – um filme de acção, como sublinha ao Ípsilon Felipe Braga, que assina o argumento com o realizador Wagner Moura, mas que é mais do que a acção dos tiros e da perseguição de carros. A acção de um homem “que não tem as respostas para os problemas, não sabe o que é melhor ou pior, mas sabe que precisa agir”.

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Nos momentos iniciais de Marighella, o cantor e actor Seu Jorge, na pele do guerrilheiro comunista brasileiro, levanta-se numa sala de cinema, rodeado de polícias armados, e grita: “Abaixo a ditadura militar, viva a democracia!”. Os autores não previam que o filme quisesse estrear-se com Jair Bolsonaro na presidência do Brasil, mas sempre quiseram fazer cinema sobre resistência – um filme de acção, como sublinha ao Ípsilon Felipe Braga, que assina o argumento com o realizador Wagner Moura, mas que é mais do que a acção dos tiros e da perseguição de carros. A acção de um homem “que não tem as respostas para os problemas, não sabe o que é melhor ou pior, mas sabe que precisa agir”.