Papa exige que Facebook, Apple e Google previnam acesso de crianças a pornografia

O Papa defendeu esta quinta-feira que já não é aceitável seguir apenas a lei na monitorização de conteúdos online, uma vez que a tecnologia é mais rápida que a regulação.

Foto
O papa exigiu que as empresas assumam a responsabilidade moral de proteger os jovens. Nuno Ferreira Santos

O Papa Francisco exigiu esta quinta-feira que a Facebook, a Apple, a Google e outras empresas tecnológicas tomem medidas urgentes para retirar a pornografia infantil da Internet e para prevenirem o acesso de crianças a pornografia online.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Papa Francisco exigiu esta quinta-feira que a Facebook, a Apple, a Google e outras empresas tecnológicas tomem medidas urgentes para retirar a pornografia infantil da Internet e para prevenirem o acesso de crianças a pornografia online.

Francisco disse, durante uma conferência de líderes religiosos e representantes de empresas tecnológicas, que já não é aceitável seguir apenas a lei na monitorização de conteúdos online, uma vez que a tecnologia é mais rápida que a regulação.

O Papa exigiu que as empresas assumam a responsabilidade moral de proteger os jovens do que classificou como efeitos ruinosos da pornografia no seu desenvolvimento emocional e sexual.

“Há necessidade de assegurar que os investidores e gestores continuem responsáveis, para que o bem dos menores e da sociedade não seja sacrificado ao lucro”, disse Francisco, que se dirigia aos participantes na conferência “Promover a Dignidade Digital das Crianças”.