Prioridades na CP passam por estabilizar a operação e evitar supressões

Para estabilizar a operação e evitar supressões é necessário dar robustez às rotações de material. Ou seja, a frota tem de estar operacional e contemplar unidades de reserva para substituir as que possam avariar.

Foto
Rui Gaudencio

Nos últimos anos, a CP deixou de ter comboios de reserva. Por dois motivos: porque os não tinha e porque assim o ditava a política de contenção de custos. Uma política que levou também a eliminar das escalas os maquinistas e revisores de reserva. Recentemente, um Intercidades avariado esteve parado mais de duas horas na estação de Chão de Maçãs – Fátima, a dez minutos do Entroncamento, porque não havia nesta cidade ferroviária nenhum maquinista disponível para levar uma locomotiva a prestar socorro à composição que estava cheia de passageiros.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Nos últimos anos, a CP deixou de ter comboios de reserva. Por dois motivos: porque os não tinha e porque assim o ditava a política de contenção de custos. Uma política que levou também a eliminar das escalas os maquinistas e revisores de reserva. Recentemente, um Intercidades avariado esteve parado mais de duas horas na estação de Chão de Maçãs – Fátima, a dez minutos do Entroncamento, porque não havia nesta cidade ferroviária nenhum maquinista disponível para levar uma locomotiva a prestar socorro à composição que estava cheia de passageiros.