Troquemos Los Angeles por Nova Iorque, Chinatown por Brooklyn, e faz todo o sentido “adaptar” a célebre última linha do filme de 1974 de Roman Polanski: “Deixa estar, Jake, é Brooklyn.” Ainda por cima, a personagem de Os Órfãos de Brooklyn passa metade do filme a dizer que se chama Jake — embora se chame Lionel, ou Brooklyn como o chefe que morre logo ao princípio sempre lhe chamou. Não é grande spoiler dizer que chegamos ao fim deste filme negro situado na Nova Iorque dos anos 1950 com o combate de David contra Golias reposto na estaca zero, a sensação de que se ganhou uma batalha mas se perdeu a guerra. É um desânimo que sempre esteve inscrito no código genético dos melhores filmes negros, quando o género ainda não tinha nome e filmes como Pagos a Dobrar ou O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes sublinhavam o beco sem saída do sonho americano.
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Troquemos Los Angeles por Nova Iorque, Chinatown por Brooklyn, e faz todo o sentido “adaptar” a célebre última linha do filme de 1974 de Roman Polanski: “Deixa estar, Jake, é Brooklyn.” Ainda por cima, a personagem de Os Órfãos de Brooklyn passa metade do filme a dizer que se chama Jake — embora se chame Lionel, ou Brooklyn como o chefe que morre logo ao princípio sempre lhe chamou. Não é grande spoiler dizer que chegamos ao fim deste filme negro situado na Nova Iorque dos anos 1950 com o combate de David contra Golias reposto na estaca zero, a sensação de que se ganhou uma batalha mas se perdeu a guerra. É um desânimo que sempre esteve inscrito no código genético dos melhores filmes negros, quando o género ainda não tinha nome e filmes como Pagos a Dobrar ou O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes sublinhavam o beco sem saída do sonho americano.